14 de março de 2011

O país do “que ninguém nunca viu na história”



Lula, quando ainda presidente, falando a uma platéia de quase dois mil estudantes, afirmou  no dia 31 de dezembro de 2010, último dia de seu mandato, que será o homem “mais feliz do mundo”. E emendou, naquele seu doce e habitual obscurantismo: “Eu vou olhar para mim e dizer que não tenho curso superior, mas fui o presidente que mais abriu universidade no Brasil.” Lula estava na cidade para inaugurar quatro prédios da Universidade Federal de Dourados.
Dilma no seu primeiro pronunciamento em cadeira rádio/televisão falou também sobre educação: “Nenhuma área pode unir melhor a sociedade que a educação. Nenhuma ferramenta é mais decisiva do que ela para superar a pobreza e a miséria. Nenhum espaço pode realizar melhor o presente e projetar com mais esperança o futuro do que uma sala de aula bem equipada. É hora de investir ainda mais na formação e na remuneração de professores, de ampliar o número de creches e pré-escolas no país, de criar condições de estudo e permanência na escola para superar a evasão e a repetência e, muito especialmente, acabar com essa trágica ilusão de ver aluno passar de ano sem aprender quase nada”.
Apesar desse ufanismo, oBrasil ficou fora do ranking das 200 melhores universidades do mundo, segundo  a revista  Times Higher Education (THE). A primeira universidade brasileira a aparecer no ranking é a USP, em 232º posição.
Outro desempenho que ninguém viu na história desse país, foram os recordes de violência nas estradas federais no carnaval 2011, com 213 mortes e 2.441 pessoas feridas, em 4.165 colisões.
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), órgão ligado ao Ministério das Cidades, só fez campanha de prevenção de acidentes, neste carnaval, em três capitais: Rio, Recife e Salvador. Segundo o ministério, faltaram recursos para uma campanha nacional.
Enquanto isso o governo esconde os dados de suas despesas com o cartão corporativo nesses dois últimos meses, o que leva a pensar que a farra tenha sido grande.
Outro recorde impressionante foi na área da saúde, mas precisamente da dengue no Rio de Janeiro.  Foram registrados 13.144 casos da doença, do dia 2 de janeiro a 26 de fevereiro, um aumento de 689% em relação ao mesmo período de 2010, quando houve 1.664 vítimas. Na capital, a situação é ainda mais assustadora: desde o início do ano até quinta-feira foram 5.064 casos, 857% a mais do que o número de vítimas do mesmo período de 2010 – 529 pessoas. Nove bairros da cidade enfrentam um surto – neles, a taxa de incidência da dengue é acima de 300 casos por cem mil habitantes.
Por outro lado, as ações de combate aos focos têm sofrido baixas. Em 2010, havia 1.100 agentes de endemia e 1.300 bombeiros, que auxiliavam no combate aos focos, percorrendo casas atrás de criadouros e aplicando inseticidas. O total, de 2.400 profissionais, estava perto do ideal para o Rio, de 2.500 agentes. No fim do ano passado, no entanto, os bombeiros foram convocados de volta pelo Estado, que realocou os profissionais em outras cidades, principalmente na Baixada Fluminense. O município do Rio, portanto, ficou apenas com os 1.100 agentes de endemia que já tinha, e começou a convocar aprovados em concurso. Até agora, cerca de 700 já passaram a trabalhar, totalizando 1.800 agentes – 700 a menos do que o ideal.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual presidente Dilma Rousseff, são diferentes em muitas coisas, a começar pelo sexo, depois, enquanto Lula é simpático, Dilma prima pelo mau humor e finalmente: Lula fez um governo de merda e Dilma está fazendo uma merda de governo.

Nenhum comentário: