26 de novembro de 2010

Veja a repercussão na imprensa internacional da onda de violência no Rio

Desde o dia 21 de novembro, ataques e incêndios em veículos assustam motoristas e moradores do Rio. Para tentar coibir a violência, policiais fazem operações em diferentes favelas.

Leia a cobertura completa sobre os ataques no Rio

Para as autoridades de segurança, as ações são uma retaliação dos traficantes contra a instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nos morros e favelas.
Veja a repercussão do caso na imprensa internacional.






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Em seu site, a rede americana CNN informa que cerca de 800 soldados foram enviados ao Rio e que o "presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou seu apoio na quinta-feira aos esforços locais e do Estado".
No final da matéria, a CNN lembra que "autoridades estão preocupadas com o crime no Brasil, enquanto o país se prepara para sediar a Copa Mundial de futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, ambos que devem acontecer no Rio".


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BBC
A violência no Rio é o destaque da página de América Latina no site da rede britânica BBC.
Em vídeo, a BBC mostra imagens dos tanques nas ruas e dos agentes do Bope em ação, ao som de tiros ao fundo. A repórter conta que, segundo o governo, a maioria das vítimas fatais eram criminosos, mas alguns civis também acabaram mortos, "como uma garota de 14 anos e uma senhora de 62".
No texto, a BBC afirma que a polícia "disse agora ter total controle da favela Vila Cruzeiro, enquanto continua a ação enérgica contra violentas gangues de drogas".


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The New York Times (EUA)
O jornal americano "The New York Times" informa que a polícia fez buscas em casas e tomou o controle de uma favela no Rio de Janeiro "que foi por muito tempo uma fortaleza dos grupos do tráfico e um símbolo da habilidade deles em controlar grandes áreas da cidade à beira mar com impunidade".
O jornal conta que o apoio militar foi autorizado no final da quinta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva "para ajudar a polícia a manter o controle da área ocupada e evitar que membros das gangues fugissem".


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El País (Espanha)
O espanhol "El País" dá o crédito ao presidente Lula pelo envio de "800 soldados do Exército" ao Rio, "além de dois helicópteros da Força Aérea e mais tanques de guerra".
"As duas maiores facções traficantes de droga se juntaram para declarar guerra ao Estado sob o lema Unidos pela droga", afirma o jornal. "O Rio está em guerra há seis dias."
"A batalha se transferiu agora para o Complexo do Alemão, favela na que se refugiaram ontem alguns criminosos após a operação policial para entrar na favela vizinha de Vila Cruzeiro."


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Guardian (Reino Unido)
Em vídeo, o jornal britânico mostra imagens de policiais, soldados e moradores correndo sob o barulho de tiros.
Na matéria publicada em seu site, o jornal afirma que os tanques militares "foram levados pela polícia ao coração de uma fortaleza dos traficantes no Rio de Janeiro ontem, caçando atiradores em favelas e criando o cenário para o que muitos esperam ser uma batalha sangrenta para reprimir uma insurgência da violência ligada ao crime."
A empregada doméstica Maria das Graças Fonseca conta ao jornal que não pode ir ao trabalho, nem para casa, com o "filho de 7 anos e a filha de 8 sentados ao lado dela na sombra". "Nem sei onde vamos dormir hoje, mas estarei com eles", contou Maria.


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The Independent (Reino Unido)
Em vídeo, o jornal britânico reproduz imagens de dezenas de criminosos "fugindo das favelas de carro, moto ou a pé", e mostra alguns deles caídos no chão, mostrando ser "pouco provável" que deixem a favela Vila Cruzeiro.
"Autoridades prometeram limpar as favelas antes de o Rio sediar a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016."
O vídeo termina mostrando moradores da favela sacudindo panos brancos nas janelas e pedindo trégua.


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Al Jazeera (Qatar)
A rede Al Jazeera destaca a violência no Rio em seu site em inglês, com uma foto de um ônibus em chamas.
O correspondente da rede no Rio de Janeiro, Gabriel Elizondo, disse que "a área parecia como uma zona de guerra, com ruas desertas após as forças de segurança alertarem moradores da favela a não saírem de casa".
"Essa foi uma das semanas mais sangrentas na memória recente do Rio de Janeiro e muitas pessoas aqui estão preocupadas que o pior ainda está por vir", disse o correspondente.


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Xinhua (China)
Em seu site em inglês, a agência de notícias chinesa noticia que "com o apoio da Marinha brasileira, a polícia do Rio realiza uma mega operação em uma das maiores favelas da cidade, Vila Cruzeiro, para prender os criminosos responsáveis pela onda de crimes que vem devastando a cidade desde o último fim de semana".

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