Não dá mais para esconder a precariedade do estado de saúde da presidente da República, sua carga de trabalho diminui a cada dia, é só fazer uma analise de sua agenda desde que voltou de sua viagem à China.
Portanto não havia mais ocasião inoportuna para o surgimento de mais um escândalo envolvendo Antonio Palocci.
Os “estrategistas” em sem-vergonhice do Palácio do Planalto não conseguem encontrar uma solução, a chamada de Lula, que parecia ser o toque mágico, abrete-sésamo da crise, acabou sendo um blefe.
E agora Dilma Rousseff se vê no olho do furacão, sofrendo chantagem dos “aliados” do PMDB. Neste poucos meses de governo, durante a repartição do butim, eles foram tratados pelo ministro-chefe da Casa Civil, com assentimento da presidente, como pobres pedinchões, agora chega a hora da doce vingança e o governo se vê atingido pelo “contrapasso” de Dante (*).
A crise Palocci expôs a fragilidade da articulação política do Palácio do Planalto e pior ainda, Dilma pensa que sumindo o problema se resolverá sozinho, mas a coisa não funcionou, seu governo está na grave situação de não ter comando político.
Havia o temor que novos fatos pudessem complicar mais ainda a situação e isto aconteceu. Tudo numa denuncia de tráfico de influência para beneficiar a campanha da então candidata Dilma Rousseff. (Não dá pra segura: “Explode Ministrão”. 26/5).
Resta ver como Dilma sairá dessa chantagem que lhe foi imposta.
(*) No Inferno de Dante pena que consiste em infligir ao culpado a mesmaofensa que ele tenha infligido aos outros.
http://horaciocb.blogspot.com/2011/05/refem-abre-as-pernas-para-o-congreo.html
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