Só quem não conhece o espírito dos carreirista, dos subserviente e dos medíocres, poderia pensar que o “casamento” Lula & Dilma tivesse vida longa.
Lula nas eleições de 1989 afirmou que : “Para se eleger Brizola pisaria até no pescoço da mãe”, referia-se ao seu adversário, no momento, Leonel Brizola, candidato à presidência pelo PDT.
Mas ele mostrou-se um pouco pior que o pededista no seu afã de chegar ao poder e mais, de nunca perdê-lo.Para tal, fez as alianças mais inconcebíveis e espúrias, comprou consciências pintou e bordou.
Dilma foi feita a enxó pelos suas mãos mutiladas e mal-destras. Pela forma ativa, mais que a da própria presidente, como agiu na montagem desse ministério das boquinhas mastodônticas, deu a entender que Dilma seria a presidente, mas ele é quem realmente continuaria mandando e desmandado no pobre destino do Brasil.
Cometeu um erro grave de avaliação, cegado por sua patológica megalomania. Dilma Rousseff tem a característica dos se apertam para cima e se alargam para baixo. Ao lado de Lula, foi obrigada a que fazer tudo que ele mandasse e assim manter sua ambição de chegar ao ápice, teve que rir quando queria chorar e chorar quando queria rir.
Agora no poder vomita tudo que teve que engolir e ao que parece está querendo fazer com que Lula como seu vômito.
Apesar de ambos serem iguais na falta de seriedade, na mentira e na falta de honestidade intrínseca , Dilma tem feito de tudo para mostrar uma imagem oposta a de seu inventor.
A recusa de Lula em ir ao almoço oferecido ao presidente estadunidense Barack Obama, acendeu a luz alertando, de que algo começava a ratear no relacionamento ex-presidente & atual presidente. Lula não se conformara em não ser o centro das atenções, um golpe duro para quem indo a um enterro não faz por menos de querer ser o defunto.
Lula, no dia 21/3, num jantar que lhe foi oferecido Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (zona sul de São Paulo), no discurso que não podia faltar, como num desabafo reclamou das comparações entre seu governo e o de Dilma, acusando “adversários” de ressaltar diferenças de estilo na nova gestão com o intuito de atingi-lo. “É no mínimo hilariante”, disse Lula.
“Durante oito anos alguns adversários tentaram vender que éramos a continuidade do governo anterior. Agora que elegemos uma pessoa para dar continuidade, eles estão dizendo que está diferente”, completou.
O troco de Dilma não se fez esperar. Nessa terça feira 22/3 estando em Manaus (AM) junto ao ministro da Saúde Alexandre Padrilha, ambos teceram críticas mais ou menos veladas ao governo anterior, em sua gestão na área da Saúde.
Lançando o programa de prevenção e tratamento de colo de útero e de mama, Dilma disse que dos 4 mil mamógrafos que existem no país, grande parte deles está quebrada ou sendo subutilizada. Ela disse ainda que os aparelhos foram mal distribuídos nos estados. Aproveitando a levantada da poderosa chefona, Padilha chegou a dizer que os equipamentos que estão nas redes públicas de saúde têm baixa produtividade.
Só está faltando alguém juntar os dois, cuspir no chão e proclamar: “Quem pisar no cuspe primeiro, xingou a mãe do outro”.
(*) Textos de apoio: Flávio Freire e Bernardo Mello Franco
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