'MENSALÃO: Chega de LUTO diante da decisão do Supremo.
Vamos trocá-lo pela LUTA para tirar o lulopetismo do poder, com o VOTO.'
Vamos trocá-lo pela LUTA para tirar o lulopetismo do poder, com o VOTO.'
Por Ricardo Setti *
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O voto em outubro de 2014 é a grande
arma para mudar o atual estado de coisas
(Foto: Agência Senado)
arma para mudar o atual estado de coisas
(Foto: Agência Senado)
Escrevi dias atrás que jogava a toalha, e, quanto ao Supremo, joguei mesmo. Se vier cadeia para aqueles que tentaram um golpe de Estado branco contra a democracia, me considerarei no lucro. Mas, infelizmente — admito –, não deposito esperanças no tribunal.
Isso não me impedirá de continuar a escrever apontando as mazelas do lulopetismo que nos governa há já quase treze anos. Muito menos de apontar, sempre, a necessidade de não jogar a toalha quanto às ELEIÇÕES — não apenas para a Presidência, mas para o Congresso, algo para que grande parte dos brasileiros não dá a devida atenção na hora de votar.
Insistirei, sempre, na necessidade de tirar essa gente do poder pelo instrumento democrático do voto.
E começo hoje, dia em que dou um basta ao luto e proponho, em seu lugar, a LUTA política, por apontar PELO MENOS 20 RAZÕES PARA VOTAR CONTRA O PT NO ANO QUE VEM — o que significa votar contra o projeto hegemônico de Lula.
O projeto hegemônico de Lula é também…
1. O projeto de tomar conta do Congresso, comprando-o com dinheiro sujo, e subordiná-lo ao Executivo,
2. O projeto daquele que o Ministério Público denunciou como sendo “chefe da quadrilha do mensalão” — e que como tal foi aceito pelo Supremo Tribunal –, o ex-ministro José Dirceu, o velho projeto totalitário de “bater neles nas urnas e nas ruas”,
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Dirceu
com Lula nos tempos em que comandava a Casa Civil e Lula era
presidente: projeto hegemônico e de manter o poder a qualquer custo
(Foto: veja.abril.com.br)
4. O projeto de um “núcleo duro” estalinista que nunca escondeu seu desprezo pela “democracia burguesa” — e que continua não escondendo.
5. O projeto de Rui Falcão, aquele que, embora nascido e cevado nela, denuncia “a elite” e ofendeu o Supremo Tribunal Federal ao incluí-lo entre a oposição “conservadora, suja e reacionária”.
6. O projeto de Franklin Martins — que voltou a frequentar o Planalto — e sua turma, que a cada momento ressurge dentro do PT querendo um certo “controle social” da imprensa, sinônimo de calar a boca da imprensa independente.
7. O projeto dos que somente aplaudiram o Supremo Tribunal Federal APÓS a admissibilidade dos embargos infringentes — ANTES, denunciavam as condenações impostas pela corte aos quadrilheiros ladravazes como sendo um “golpe” da oposição e da imprensa e uma condenação arbitrária e “sem provas” – , não aceitando as regras mais elementares da democracia e do Estado de Direito,
8. O projeto de quem enfraqueceu o Supremo com designações de integrantes sem currículo para estar na Corte, e depois procurou aparelhá-lo, no transcurso do julgamento do mensalão, com certos ministros escolhidos a dedo para absolver Dirceu et caterva.
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Lula
na foto histórica de sua peregrinação até a mansão de Maluf em São
Paulo para selar o apoio a Fernando Haddad (centro) como candidato a
prefeito: qualquer aliança para manter o poder (Foto: Folhapress)
10. O projeto de quem esvaziou, desmoralizou e politizou as agências reguladoras — criadas durante o período FHC para serem entes do Estado, e não de governos, com composição, padrão e ação técnicos –, distribuindo-as como moeda de troca entre partidos, recheando-as de militantes ideológicos e de gente despreparada.
11. O projeto de quem, com propósitos políticos e de atender a uma “elite” clientelista, inchou com milhares de militantes partidários os quadros da administração pública.
12. O projeto de quem distribuiu cargos gordos e de alto salário em conselhos de estatais e de fundos de pensão de funcionários de estatais a sindicalistas “companheiros” — não pela competência, em quase todos os casos perto de nula, mas pela afinidade ideológica,
13. O projeto de quem prestou durante o lulalato, e em menor grau continua prestando no governo Dilma, seguidas homenagens a regimes párias como o de Cuba e o do Irã, estendeu o tapete vermelho para demagogos autoritários como o falecido Hugo Chávez e passou a mão na cabeça de governantes que pisoteiam interesses brasileiros, como Evo Morales, da Bolívia.
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Evo
Morales (capacete branco) com militares em instalações da Petrobras
ocupada pelo Exército boliviano: governo lulopetista passou a mão na
cabeça de quem pisoteou interesses brasileiros (Foto: typepad.com)
15. O projeto de quem envergonhou o Brasil se abstendo de condenar, na ONU, regimes que massacram os direitos humanos, concedendo prioridade em desferir caneladas em aliados ocidentais, a começar pelos Estados Unidos,
16. O projeto de quem, seguindo a cartilha de uma república de bananas, abriu com generosidade os braços ao terrorista e assassino italiano Cesare Battisti, concedendo-lhe o status de refugiado político e insultando uma democracia exemplar como a Itália, tradicional amigo do Brasil e terra onde 35 milhões de brasileiros têm raízes.
17. O projeto daqueles que, na oposição, durante 22 anos sistematicamente se opuseram, por razões ideológicas, a medidas que beneficiavam o Brasil, de tal forma que nada que a atual oposição faça possa nem de longe lembrar o comportamento deletério e derrotista manifestado por Lula e o lulopetismo ao longo dos governos de quatro presidentes civis.
18. O projeto de quem, por razões ideológicas, está atado a um Mercosul inútil, cada vez mais bolivariano, que não consegue negociar acordos de livre comércio com ninguém importante e no qual, dando um passa-moleque no tradicional aliado que é o Paraguai, o Brasil contribuiu para abrigar a ditadura venezuelana, violando a “cláusula democrática” que só admite regimes livres no grupo. Enquanto ficamos para trás no comércio internacional, países latino-americanos pequenos como a Costa Rica e o Panamá assinam acordos de livre comércio com todas as grandes potências econômicas, e o Peru, o Chile e a Colômbia unem-se ao México — que já tem acordo semelhante com os Estados Unidos e o Canadá — na Aliança do Pacífico.
19. O projeto de quem brinca com a inflação e procura ocultá-la debaixo do tapete, de olho nas eleições do ano que vem, garroteando e dando prejuízos à Petrobras, interferindo nas empresas de energia elétrica e criando uma insegurança jurídica que afasta investidores estrangeiros dos leilões de concessão.
20. O projeto de quem está jogando pela janela as chances de o Brasil dar um salto espetacular de progresso, com um governo medíocre, que promove um crescimento econômico ridículo, desequilibra as contas públicas, gasta cada vez mais com a própria manutenção e empurra com a barriga, por falta de liderança política, reformas essenciais, como a tributária.
Por hoje está bom, não? Estão aí vinte boas razões para votar CONTRA o lulopetismo no ano que vem. Se fossem só essas vinte…
Continuaremos com o assunto.
* http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/mensalao-chega-de-luto-diante-da-decisao-do-supremo-vamos-troca-lo-pela-luta-para-tirar-o-lulopetismo-do-poder-com-o-voto-eis-20-razoes-para-votar-contra-o-pt-em-2014/
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